Produtores de umbu-cajá trocam experiências sobre manejo e produção da fruta em Alagoas



Iniciativa é parte das Ações do Polo da Fruticultura Alagoana, que integra a Estratégia Rotas de Integração Nacional

Brasília (DF) – Na segunda-feira (15), aconteceu o primeiro Simpósio Nordestino do Umbu-Cajá e Encontro dos Produtores de Umbu-Cajá de Alagoas. A iniciativa, em Palmeira dos Índios (AL), é parte das ações do Polo da Fruticultura Alagoana, que integra a Estratégia Rotas de Integração Nacional, e foi até a quarta-feira (17).

A programação incluiu palestras, apresentações de projetos de pesquisa, debates, exposição de produtos, além de visitas a áreas de plantação da fruta. O foco deu-se na estruturação, manejo, industrialização e comercialização do umbu-cajá.

O Polo da Fruticultura Alagoana integra a Rota da Fruticultura. Há ainda outras duas unidades: a do Cariri e Centro-Sul Cearenses, no Ceará, e a da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno, que abrange o DF e municípios de Goiás e Minas Gerais.

Rotas de Integração Nacional

As Rotas são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Buscam promover a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional.

Atualmente, há 11 Rotas reconhecidas: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Além dos milhares de pequenos produtores familiares beneficiados com a geração de emprego e renda, as Rotas contribuem na produção de alimentos regionais de qualidade e a preços acessíveis. Estima-se que nos últimos anos foram produzidos mais de 1,5 milhão de litros de leite e derivados nos polos da Rota do Leite; cerca de 157 mil toneladas de cacau e derivados pelos polos da Rota do Cacau; 161 toneladas de açaí; 940 toneladas de mel e derivados; 1,2 milhão de toneladas de frutas diversas pela Rota da Fruticultura.

Já a Rota do Cordeiro, a estimativa é de um rebanho de 14 milhões de cordeiros e na do peixe, 841 mil toneladas. Há, ainda, os produtos provenientes da biodiversidade, que somam cerca de 22 de toneladas.