Rota da TIC
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A Rota da TIC é uma estratégia de desenvolvimento regional, urbano e setorial, que tem como propósito apoiar a estruturação de uma rede de polos de tecnologias da informação e comunicação (TICs) capazes de servirem de alavanca para o desenvolvimento de cadeias produtivas regionais e para estruturação de um rede policêntrica de municípios inteligentes (smartcities).
Objetivos específicos da Rota da TIC:
- Apoiar a estruturação de polos de TIC que atendam aos requisitos do programa;
- Desenvolver Agenda Nacional da Rota da TIC;
- Apoiar o desenvolvimento de soluções regionais de governo digital e municípios inteligentes (smart cities);
- Levar a Tecnologia da Informação e Comunicação para as demais Rotas e cadeias produtivas estratégicas para o desenvolvimento regional;
- Reduzir as diferenças regionais de acesso a infraestrutura e serviços digitais e mitigar efeitos negativos da transformação digital no território.
Histórico:
Lançada em 2019, como um dos produtos da fusão do Ministério das Cidades com o Ministério da Integração Nacional, que resultou na criação do MDR, essa rota integra a segunda geração do programa, que é voltada para apoiar setores de base tecnológica com potencial de alavancar tanto ambientes urbanos, quanto rurais.
Conforme o Relatório Setorial 2020 do Macrossetor de TIC (Brasscomm), os segmentos que compõem esse setor somam 6,8% do PIB brasileiro e empregam 1,62 milhões de pessoas no país, com salários significativamente acima da média nacional.
Sobre os projetos apoiados:
Os projetos estratégicos de cada polo deverão contemplar, necessariamente, ações de inclusão produtiva, cidades inteligentes e agregação de valor em bens e serviços destinados ao mercado global. Além disso, deverão estar associados a um dos seguintes eixos:
Motivações para lançamento da Rota:
- Inclusão de setor dinâmico e inovador na PNDR e na PNDU;
- Complementariedade com a agenda de cidades inteligentes;
- Introdução de novas tecnologias em setores tradicionais;
- Incorporação de técnicas de comércio eletrônico por produtores rurais;
- Integração digital de regiões periféricas (Faixa de Fronteira, Amazônia Legal, Semiárido etc);
- Atração do público jovem para projetos de desenvolvimento local e regional;
- Transformação de polos de ensino e pesquisa em polos geradores de empregos de TICs;
- Conexão dos bancos de desenvolvimento com startups, aceleradoras e incubadoras;
- Geração externalidades para o conjunto das economias regionais;